sexta-feira, junho 11, 2021
Poesia sem nome IV
Poesia sem nome IV
Não haverá o primeiro beijo quando te encontrar,
já te beijei tantas vezes, em sonhos e pensamentos...
Até imaginei loucuras sensatas de amantes sem pudor,
beijos sutis no rosto desmaiado. Já tenho o gosto dos teus lábios
Não haverá a primeiro abraço quando te encontrar,
já te abracei tantas vezes em sonhos e pensamentos…
Até repeti em teu corpo, toques e carinhos ensaiados nos sonhos,
abraços em teu corpo, que vi sedento e pedinte de tudo que querias.
Não haverá a primeira troca quando meu corpo for teu,
já te dei meu corpo tantas vezes em sonhos e pensamentos….
Até que extasiado, te olhei, te beijei, fiz carinhos, abracei,
e por te desejar, e como nos sonhos, repetimos o ritual,
Sim, somente haverá reencontro de bocas sedentas,
de abraços imaginados, repetidos e moldados,
de troca de corpos aflitos por amor delicado,
Acordei, corro feito louco a tua procura,
não te encontro, adormeci, te reencontro.
Luiz Alberto Monteiro, janeiro 2021
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