sexta-feira, junho 11, 2021

Poesia sem nome III



       Poesia sem nome III


Liberdade de pensamentos, retidos
n´alma chorosa da falta de liberdade.
Caminho, sem pressa, revendo todas
as lembranças que me envolvem.
Abraços imaginários, mas intensos,
em cada um dos que amo.
Quando saio, penso encontrá-los,
em cada sombra que me espreita,
em cada voz que ouço chamar ninguém.
Tenho fulgores e espantos sou intenso,
choro um pouco, poucas lágrimas, intensas.
Não tenho tristezas guardadas, pra quê?
Falta espaço na minha alma.
No entanto, no passeio, colho rosas,
despetalando-as, vou vivenciando as
esperanças intensas em cada passo.
Me dou a mão, conforto-me, abraço-me
deixo escapar uma lágrima. Só mais uma...

               Luiz Alberto Monteiro, janeiro 2021


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