sexta-feira, junho 11, 2021

Poesia sem nome II



        Poesia sem nome II

Somos, no amanhã, páginas brancas
que preenchemos devagar, sem rumos.
Com sorrisos, lágrimas, vitórias e derrotas,
E meus olhos, se você vir, sorriem.

Somos, no amanhã, vazios preenchidos
de esperança nos distantes olhares alheios.
Olhares que nos alimentam, agora, de lágrimas
de saudade, de trocas e carinhos silenciosos.

Somos, no amanhã, passos incertos, firmes
nas caminhadas, agora sem rumo, sem destino.
Sei que estamos no mesmo caminho, te vejo,
te olho, estendo a mão, vejo a tua estendida.

Somos, no amanhã, esperança do abraço
louco de saudade, loucos por afetos e desejos…
Sei que lágrimas, também trocaremos,
faço juras de carinho, entre beijos, sem fim...

Seremos, se hoje for, quando o amanhã chegar,
amantes, sem pensar se terá fim, delicados,
intensos, e como numa valsa que ouço, sem fim,
balbuciar segredos guardados e direi te amo.

                            Luiz Alberto Monteiro, janeiro 2021

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