sexta-feira, junho 11, 2021
Poesia sem nome I
Poesia sem nome I
Queixo-me,
aos meus sonhos,
das minhas inconstâncias,
das flores que não vejo
e dos amores que não alcanço.
Queixo-me,
aos meus sonhos,
dos amores que quero beijar,
meus desejos distantes, na distância,
quero teu corpo perto do meu, quieto.
Sou, agora, um botânico amador,
cultivo, nos meus sonhos,
jardins imaginários e belos
pra seus olhos, e que as flores,
reflitam a beleza do teu olhar.
Queixo-me aos meus sonhos...
Luiz Alberto Monteiro, janeiro 2021
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