Meus caminhos
Trilhas existentes, passos desconexos,
não sei qual sol aprecio, nem qual noite
olho com olhar doce para o horizonte,
reflito, choro, relembro os passos perdidos.
Não, eu não chorei no passado a toa,
eu desensinei a dor a doer, fico feliz.
Percebo novas pessoas, afetos, olhares,
pensamentos, sentimentos, nova vida.
Pensarei sempre numa nova descoberta,
as lembranças e percepções se misturam.
Há muito esqueci o olhar cruel da dor.
De cada olhar de afeto que recebo, e percebo,
sempre retribuo com olhar sereno, cúmplice,
nos meus novos caminhos, absorvo o amor!
Luiz Alberto Monteiro, junho 2020
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