terça-feira, junho 09, 2020
Loucos devaneios
Loucos devaneios
Sento na beira da porta, o sol nasce,
também meus pensamentos divagam
como se quisessem me torturar,
eu absorto, descuidado, negligente.
Tenho espanto e lamúrias do que vejo
nesses dias de trevas,
quero a luz da esperança,
Decido, para quem quiser saber,
que quero amar, quero abraçar,
quero ludibriar a desesperança,
isso vira lei, porque quero que vire,
preciso que seja assim, não importa.
Agora vejo a imagem que quero, você,
ao meu lado. Abraço.
Decido, para quem quiser saber,
que olho rosas abrindo,
e sorrio por esse prazer,
meus olhos sorriem com os desabrochares
das rosas brancas, são delicadas, lindas.
Tenho tempo pra pensar,
tenho tempo pra amar,
tenho tempo pra refletir,
tenho tempo pra olhar teus olhos,
e silenciar minha alma.
Quero te pegar pela mão, quieto,
andar trocando olhares,
As caricias são silenciosas, só pelo toque da mão.
Loucos devaneios, loucos devaneios.
Luiz Alberto Monteiro, junho 2020
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