quarta-feira, maio 13, 2020
Saudades impossíveis
Tenho lembranças do que eu nunca vi,
marcas sutis num amor imerso perdido,
imagino toques e carinhos… nunca existiram,
imagino beijos e abraços... nunca vivi.
Mas quando o sol se põe, imagino loucuras,
farei carinhos bobos, darei beijos dispersos,
vou fazer danças com minha mão no teu corpo,
mas será devagar pra não terminar nunca.
Pela noite, não falarei, só olhares mudos,
beijos repito mil vezes, trocas de toques,
será que louco fiquei, será que nunca terei?
Mas agora te vejo dormindo, nua, linda,
repito no teu corpo os desenhos e danças
que fiz com minha mão, com meu olhar.
Luiz Alberto Monteiro, maio 2020
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