sexta-feira, novembro 03, 2023

 



        Fragmentos de poesia, nunca te vi


Nos encontros com na tua alma serena, eu sinto,

e descubro de cada olhar, um amor, um toque.

Não permita, Deus, que eu não a conheça e pressinto,

uma flor colho no jardim, atiro com meu bodoque.


Você recebe, agradece e me devolve um sorriso,

vendo eu ruborizo, e penso que me amas um pouco

vendo eu pego outra flor bela, e te dar eu preciso,

novamente te mando, me sinto como um louco.


E então faço desse jogo diário que me atordoa,

lembranças diárias, que cultivo aos prantos,

ainda não a conheci e já imploro: me perdoa.


Nessa esperança soturna, uma lágrima derramei,

então na solidão do meu olhar componho acalantos

que no refrão repete: nunca te vi, sempre te amei.


                        Nova Veneza, 27 outubro de 2023

                            Luiz Alberto Monteiro

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo demais! Este eu conhecia do face.