Fragmentos de poesia, nunca te vi
Nos encontros com na tua alma serena, eu sinto,
e descubro de cada olhar, um amor, um toque.
Não permita, Deus, que eu não a conheça e pressinto,
uma flor colho no jardim, atiro com meu bodoque.
Você recebe, agradece e me devolve um sorriso,
vendo eu ruborizo, e penso que me amas um pouco
vendo eu pego outra flor bela, e te dar eu preciso,
novamente te mando, me sinto como um louco.
E então faço desse jogo diário que me atordoa,
lembranças diárias, que cultivo aos prantos,
ainda não a conheci e já imploro: me perdoa.
Nessa esperança soturna, uma lágrima derramei,
então na solidão do meu olhar componho acalantos
que no refrão repete: nunca te vi, sempre te amei.
Nova Veneza, 27 outubro de 2023
Luiz Alberto Monteiro
Um comentário:
Lindo demais! Este eu conhecia do face.
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