A
casa do lago
Quantos improváveis acontecem no cotidiano,
sinais
que nunca percebo, nem vejo diferentes.
Porém,
agora na beira mar sentado num escano,
fico
meio leso sem acreditar, e você ventes.
Paro
e penso em como, do nada aparecestes,
detalhes
improváveis, duvidosos, hipotético.
Não
tinha casa no lago. Meu olhar percebestes.
Teu
olhar percebi, seus escritos foram heréticos.
Ah!
Desfio trovas, rimas, coisas que pouco fiz,
ter
destino certo nas improváveis poesias,
Não
sei. Seram vidas passadas, sonho gris.
Não
sei de nenhuma casa do lago, nem lembro,
mas
de mim saem ternura e te encontram nua
nos
sonhos, me pertubam a calma, só relembro.
Luiz Alberto,
Santo
Amaro da Imperatriz,
Setembro
2019
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