terça-feira, setembro 17, 2019

A casa do lago




                              A casa do lago

Quantos improváveis acontecem no cotidiano,
sinais que nunca percebo, nem vejo diferentes.
Porém, agora na beira mar sentado num escano,
fico meio leso sem acreditar, e você ventes.

Paro e penso em como, do nada aparecestes,
detalhes improváveis, duvidosos, hipotético.
Não tinha casa no lago. Meu olhar percebestes.
Teu olhar percebi, seus escritos foram heréticos.

Ah! Desfio trovas, rimas, coisas que pouco fiz,
ter destino certo nas improváveis poesias,
Não sei. Seram vidas passadas, sonho gris.

Não sei de nenhuma casa do lago, nem lembro,
mas de mim saem ternura e te encontram nua
nos sonhos, me pertubam a calma, só relembro.


     Luiz Alberto,
               Santo Amaro da Imperatriz, Setembro 2019


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