Saudade
Nem
de perto saí, e a saudade tortura e aperta no peito,
não
houve toque, abraço, beijo, nada que eu queria.
Porém
pra mim sobrará lembranças do olhar, um aspeito
de
tristeza ficou meu coração, mas a você eu benqueria.
Só
me resta a saudade, assim tento decifrar os enigmas
que
invento e fico a ludibriar esse meu insano desejo
de
tocar em você, de tocar no teu rosto, será estigma
se
eu fizer, liberte-me da dor, quero somente um beijo.
Continuo,
sem perceber, com lamúrias de minha alma
que
fica a imaginá-la nua tal como queria da última vez.
Só
assim engano a dor, reinvento e a saudade acalma,
Você
me excita, que posso fazer? Tocar e beijar tua tez?
Dar
mais rosas vermelhas e assim meu coração espalma,
e
quieto tenho sonhos, desejos, delírios, espero minha vez!
Luiz Alberto,
Santo Amaro da Imperatriz,
Agosto 2019
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