Existência
Existimos?
Por quem e por que será acontece?
Quando
recebeste aquela rosa colhida no acaso
da
vida. Não houveste intenção de fazer messe,
nesta
alma de menino, eu simplesmente jazo.
No
entanto turvaste o olhar sincero, rezo,
como
olhaste a lágrima furtiva, escondida, fina
escondeste
o rosto, para a tua lágrima, fui leso
por
segundos eternos, deixaste muda a retina.
Tampouco,
agora mudaste o olhar, sofreguidão
de
meus pensares absortos, dispersos e pensados
E
sequer pensaste! Teu rosto é coberto com tua mão.
Apenas,
por hora, silenciaste minha sina colher afago,
apenas,
por hora, me calaste os gritos presos da voz
aflita,
tantas confissões escondeste, queria por ti ser mago.
Luiz Alberto,
Santo Amaro da Imperatriz,
Agosto 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário