Poesia sem nome VII
Quando meus caminhos escolhi, olhei
e me fez encontrar, você sem querer,
senti afagos na minha alma, desconcertei,
renovei sonhos, toques, carinhos, por querer.
Ah, não sei o que faço nessa rua que caminho,
o chão passa, eu refletindo do que sei, ou não,
virando a esquina, recebo, sem querer, um carinho,
continuo contando os passos, vou olhando o chão.
No olhar trocado há um sorriso de afagos latentes,
tropeço no caminhar, vejo sonhos, estou acordado,
nem sei o que penso, só sinto sentimentos cogentes.
Sinto, agora, um pulsar levemente bom e acelerado
descanso o pensamento no sonho sentido vorazmente,
de mãos dadas, você distraída, tomo um beijo emprestado.
Nova Veneza, 11 de abril de 2024
Luiz Alberto Monteiro
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