Lutas
Por quais me empenho,
sem me rasgar por dentro, as sinto.
Não, não quero a repetição de choros,
soluçados e que conheço do meu íntimo.
Quero a transgressão dos atos
pelos minhas poesias, silenciosas,
às vezes enigmáticas,
às vezes com recados diretos,
que o destino percebe, entende, silencia.
Meu silêncio, se não percebem,
é a luta mais ruidosa da alma,
é a mais dura de minha consciência.
Luiz Alberto Monteiro, março de 2021
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