quinta-feira, julho 25, 2013

Espelho


Espelho

Vejo e percebo teu caminho ha tempos,
Vi teu crescer e teus olhos brilhando feliz e
vi também, as vezes, teu olhar solto inerte,
nos sonhos que ainda não via, mas sentia tudo.

Quero imaginar as imagens que você imaginava
e celebrava no inconsciente vivo, presente, real.
Minha mão estava sempre a teu alcance, aberta.
Minha palavra estava sempre no teu alcance.

Confundo as imagens por mim inventadas,
as reais de meu inconsciente, pobre louco sou
que não penso nas coisas reais, que nada revelo.

Confundo minhas lembranças com as que vi reais
nas tuas palavras, eu sei? Inventei ? Não sei.
Não posso imaginar tudo. Sinto saudades.


Luiz Alberto, Itaipu, 07/2013

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