Espelho
Vejo e
percebo teu caminho ha tempos,
Vi teu
crescer e teus olhos brilhando feliz e
vi também,
as vezes, teu olhar solto inerte,
nos sonhos
que ainda não via, mas sentia tudo.
Quero
imaginar as imagens que você imaginava
e
celebrava no inconsciente vivo, presente, real.
Minha mão
estava sempre a teu alcance, aberta.
Minha
palavra estava sempre no teu alcance.
Confundo
as imagens por mim inventadas,
as reais
de meu inconsciente, pobre louco sou
que não
penso nas coisas reais, que nada revelo.
Confundo
minhas lembranças com as que vi reais
nas tuas
palavras, eu sei? Inventei ? Não sei.
Não posso
imaginar tudo. Sinto saudades.
Luiz Alberto, Itaipu, 07/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário