Ilusão
Mente ao meu coração, suplico
ele não quer sofrer nos devaneios,
em tuas mãos seguras quis adormecer
como se fosse um acaso do amor.
Não digas verdades, ele não resiste a prantos,
não resiste a desconsolos, descompassos,
só quero agora mentiras, rezo aos santos,
nunca acreditei, quero tudo que de mim esconde.
Os caminhos são tortos e fugazes, não os vejo,
mas esqueço as promessas que a mim fiz, pra que?
Nunca as cumpri mesmo, eram ilusões dos meus olhos.
Os caminhos ficaram longos sem você, reconheço,
Por agora quero a mentira, oh céus! nunca imaginei
que para não sofrer eu preferisse a ilusão.
Itaipu, 15/08/07
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