Flor de açucena
Quando deito com você,
Não existo mais sozinha.
Não me vejo, não vejo meu corpo
Carrego por instantes
Todos os sons indecifráveis e mudos
Emitidos por um único corpo.
Meu interior te abraça
Como uma coisa única, indivisível
As estrelas impenetráveis dessa noite
Não são maiores que o brilho
dos corpos únicos, de mãos e pernas duplos
Tainá Santos, 26/1/99
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