Natal
Sonhos, deleites, alegria?
O que penso agora se não me pertenço.
Futuro? Devaneios? Amores possíveis?
O que sinto agora se o presente não pressinto.
Vejo o encanto do sol noturno que me inebria,
e digo tudo que invento sem pestanejar,
quero a liberdade, a felicidade, o prazer.
Não quero a clausura
de minhas expressões, dos meus sentimentos...
Multiplico a alegria,
Por quantos anos repito o ritual das festas?
Olhar uma rosa e sorrir, só sorrir,
pensar no futuro e viver, só viver,
buscar o prazer dos encontros,
encontrar o prazer das conversas,
conversar do prazer das utopias.
Rosas, begônias e todas as flores,
divertem sobre o sonho tardio,
repartem o amanhã que sorri,
e hoje encontram o natal feliz.
Tainá Santos, dez / 2000.
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